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Perguntas Frequentes sobre Gastroplastia Endoscópica


A obesidade está intimamente associada a doenças do coração, ao diabetes tipo 2, hipertensão, câncer, problemas nas articulações, entre outros. Sendo assim, todo tratamento voltado para a obesidade, seja grau I, II ou III, é muito importante e deve ser considerado atentamente, levando sempre em conta o perfil do paciente bem como seu histórico de saúde. “É importante reprisar que, com a redução efetiva do peso, ocorre significativa melhora nas doenças associadas à obesidade”

Se acordo com Galvão Neto, “a sutura endoscópica não causa déficit absortivo, somente restritivo. Ela também altera o esvaziamento do estômago, levando à sensação de saciedade precoce e ajudando o paciente a identificar que já comeu o bastante. Ou seja, problemas como desnutrição, anemia e deficiência de vitaminas não foram registrados até o momento, no acompanhamento de até dois anos”.

Mas é necessário seguir uma dieta recomendada pelo médico. É claro que a pessoa não comerá como antes, porque reduziu bastante o volume do seu estômago. Em média, segundo resultado de estudos com essa técnica depois da cirurgia, o paciente perde em torno de 15% de seu peso de modo gradativo – com a vantagem de ser um procedimento minimamente invasivo, sem cortes e seguro”.

O procedimento implica na introdução de um tubo flexível pela boca, assim como acontece num exame comum de endoscopia, só que sob anestesia geral. Com ampla visão do estômago, o cirurgião endoscopista realiza suturas no órgão, deixando-o com a forma tubular fazendo uso de um equipamento chamado OverStitch.

Para que a técnica possa ser realizada com segurança, “a gastroplastia endoscópica é realizada em ambiente hospitalar, dura em média 60 minutos, e exige apenas um período em torno de quatro a seis horas de observação.

“Pacientes com obesidade grau I e II, que normalmente nem são candidatos às cirurgias bariátricas, são os que apresentam melhores resultados e podem se beneficiar muito com essa técnica”, diz o médico. Vale lembrar que a obesidade grau I vem logo depois do sobrepeso. Ou seja, quando o paciente atinge IMC 30 e em geral não consegue mais perder peso com exercícios físicos, mudança de hábitos e dieta.

De acordo com Manoel Galvão Neto, essa técnica foi desenvolvida há cinco anos, fruto de uma parceria entre a Florida International University (Miami), onde atua como professor associado, com outras universidades dos Estados Unidos e um serviço de Endoscopia no Panamá.

“No Hospital Universitário Sanchinarro (Madri), nós desenvolvemos a maior série de pacientes tratados com essa técnica, juntamente com o médico Gontrand López-Nava. Desde então, mais de duas mil cirurgias já foram realizadas em doze países – onde tivemos a oportunidade de treinar a maior parte dos médicos que executam essa técnica”, explica Galvão Neto.

Pacientes com IMC a partir de 28 a 35.

Ou pacientes acima destes valores que não podem fazer a cirurgia por algum motivo clínico.

É muito importante o paciente que tem IMC acima de 35 estar ciente das limitações do método. Muitas vezes cria-se uma expectativa de grandes perdas de peso com métodos endoscópicos. O procedimento que leva a grandes perdas de peso é a cirurgia bariátrica. A gastroplastia endoscópica é uma ferramenta poderosa e desde que usada de forma adequada traz resultados excelentes.

Boa pergunta !! Pessoas que já foram submetidas a cirurgias no estômago ou ainda cirurgias no abdomen superior em órgãos próximo ao estômago. Pessoas com distúrbio de coagulação , hérnias de hiato grandes, varizes de esôfago e varizes gástricas, insuficiência hepática e outras doenças. Durante a consulta faremos uma avaliação minuciosa para saber se você é candidato ou não ao procedimento.

Diferente da cirurgia bariátrica, a gastroplastia endoscópica é uma intervenção no estômago que ocorre sem a realização de nenhum tipo de corte, no qual o órgão tem seu tamanho reduzido por meio de suturas, semelhante a pontos de costura. A técnica foi aprovada Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) em novembro.

A gastroplastia dura em média uma hora e os pacientes podem deixar o hospital depois de 3 ou 4 horas, o que os médicos chamam de “Day Hospital”. Na cirurgia bariátrica, por exemplo, a pessoa permanece entre uma e três horas na mesa de cirurgia e de dois a quatro dias internado.

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